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FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Umbanda, Candomblé e Intolerância Religiosa

Os escravos trouxeram para o Brasil um culto mediúnico, o Candomblé, originário da região das atuais Nigéria e Benin, África, em que deuses chamados orixás se manifestavam. Encontraram aqui outro culto mediúnico, a Pajelança, praticado pelos índios. A partir daí ocorreu a mescla do Candomblé com elementos do Catolicismo e da Pajelança, surgindo o Candomblé-de-Caboclo, que se bifurcou: um ramo permaneceu fiel às raízes e o outro se degenerou, introduzindo em si a baixa magia, a macumba, a quimbanda e a feitiçaria.
Esse segundo ramo, segundo os estudiosos e o conhecimento popular, é que se dedica à prática do mal.
O Espiritismo, Doutrina codificada por Allan Kardec, respeita todos os cultos religiosos, o que já faz parte da sua estrutura doutrinária. Este mesmo respeito deveria existir no seio de todas as outras religiões, ainda que não integre os seus dogmas, porque ele constitui uma exigência indeclinável da nossa Carta Magna (Constituição Federal). Infelizmente tal não ocorre. O que mais se observa por parte de muitos religiosos são atitudes de intolerância e agressão para com os que não compartilham as suas convicções, atitudes estas contraditórias porque o Cristo orientou amar os inimigos, fazer-lhes o bem e orar por eles, tudo isso a um só tempo. Muitos oram, mas continuam com o ódio no coração.
O Espiritismo sempre esclarece que não adota paramentos nem práticas do culto externo, que não se confunde com a Umbanda ou o Candomblé, nem com práticas mágicas ou de feitiçaria, pois ele tem origem própria e se consolida num corpo doutrinário (obras básicas fundamentais) acessível a qualquer pessoa interessada e sem preconceitos. A Doutrina Espírita se esteia na fé racional e tem por bandeira o lema: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Na ótica espírita, o contratante do trabalho maléfico nos cultos voltados ao mal, tanto quanto o seu executor, encarnado ou desencarnado, serão responsáveis pelas conseqüências do mal realizado. Aliás, qualquer pessoa que faça o mal, ainda que passe o dia todo orando ou carregando para cima e para baixo a Bíblia na mão, sempre receberá de volta sobre si mesmo, o resultado da sua nocividade, consoante as próprias palavras do Cristo: “A cada um segundo as suas obras”.
Osvaldo Ourives

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