

Com o advento do referido livro surge em nosso Planeta a primeira obra da Doutrina Espírita, a qual, há 154 anos, vem iluminando consciências, em especial daqueles que não se satisfazem com os conceitos emitidos pela fé cega, em grande parte contrários aos pressupostos científicos.
Fundamentando-se em princípios consistentes, lógicos, sensatos, o Espiritismo encara a razão frente a frente sem os laivos do temor, porque propõe aos seus adeptos uma fé raciocinada, sem imposição e orienta que, para ser aceito, deve ser examinado com liberdade, compreendido e submetido ao crivo da razão, inegavelmente uma das mais importantes faculdades do ser humano.

Abrir mão do livre exame, da razão, da curiosidade, das investigações e das conquistas da Ciência, para a aceitação cega de colocações absurdas e equivocadas, e até já negadas, contraditadas repetidas vezes pelos rigorosos processos da pesquisa científica, é abdicar-se da própria liberdade, do ensejo de aprender, de melhor interagir com outras pessoas, que são, às vezes, discriminados só porque não compartilham certas crenças.
O Espiritismo, tendo por regra o apreço a todas as crenças, está disponível ao livre exame. Afirmar ser ele isso ou aquilo sem conhecê-lo, é demonstrar flagrante ignorância ou má-fé!
Osvaldo Ourives