OBRIGADO PELA VISITA!

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO!

domingo, 14 de janeiro de 2024

PAI NOSSO

                PAI NOSSO 

Oh, Deus, luz de infinito amor

e absoluta resplandescência;

Pai de suprema inteligência,

do universo o sublime criador;

 

que sejais sempre reverenciado

pelos que habitam este mundo

com o acatamento profundo

do que por Jesus foi ensinado!

 

Pai, de incomensurável bondade

e de infinita misericórdia,

inspira em nós a concórdia,

o perdão, a paz e a caridade!

 

Que o Vosso reino de harmonia

logo se estabeleça na Terra,

destruindo crimes, corrupção e guerra,

realçando conforto e alegria.

 

Que na Terra e no Céu seja feita

a Vossa vontade sublime

para que o homem se reanime

e aja em atitude perfeita.

 

Que o Vosso pão espiritual,

imprescindível em nossa vida,

seja nossa força destemida

na pujante luta contra o mal.

 

Deus, rogamos o vosso perdão

pelos nossos erros do passado,

pelo mal aos irmãos praticado

com maldade e desafeição,

 

Como devemos sempre perdoar

quem nos provoca padecimento,

dor, tristeza, constrangimento, 

obstando-nos na vida avançar!

 

Que todos, ante a vossa vontade,

realizem o progresso moral, 

reprimindo em si todo mal

sob a intensa luz da caridade!

 

Deus, que sob a vossa compaixão, 

nós, os ofensores e ofendidos,  

reparemos os erros cometidos,

na clareza do amor e perdão!

 

Dai-nos alento e força moral 

que nos libertem das tentações

e nos inspirem as boas ações

na busca do avanço espiritual.

 

Deus, livrai-nos em todo momento

do mal que na Terra é praticado, 

pois cada irmão deve ser amado

como ensina o vosso mandamento! 

 

           Osvaldo Ourives

                07/10/20

 











domingo, 16 de maio de 2021

Sobre o Espírito Cárita

O Espírito Cárita teve um papel relevante durante a elaboração doutrinária do Espiritismo. Legou-nos em O Evangelho Segundo o Espiritismo e na Revista Espírita, de Allan Kardec, mensagens profundas e enternecedoras, conclamando as pessoas à prática do amor e da caridade, virtudes ensinadas e fielmente exemplificadas por Jesus, infalíveis no combate às causas das misérias humanas: o orgulho e o egoísmo.

Não se tem muitas informações sobre o Espírito Cárita (ou Cáritas, como é também conhecido), mesmo porque, simbolizando a Caridade, haveria de proceder realmente com muita humildade e discrição quanto à sua identidade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo reproduz em seu Capítulo XIII, ítens 13 e 14, duas das suas empolgantes mensagens, recebidas na cidade de Lião, no ano de 1861. A primeira delas encerra-se dessa forma:

“Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis! Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos! Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama a beneficência. No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas ações que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível. Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira. Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou - a Caridade”.

Identificando-se como Cárita, o Espírito acrescenta: martirizada em Roma.

A Revista Espírita publicou cinco mensagens dessa notável entidade espiritual, com idêntica qualidade: RE 1862 - págs. 52 e 154; RE 1864 - pág. 346; RE 1865 - pág. 365, e RE 1867 - pág.128.

Na primeira mensagem divulgada pela Revista, Allan Kardec informa que a autora espiritual foi evocada na Sociedade Espírita de Paris, quando revelou ter sido Santa Irene, Imperatriz.

Em 1875 foi publicado em Bordeaux, França, o livro “Rayonnements de la Vie Spirituelle”, contendo cerca de 183 comunicações mediúnicas, assinadas por eminentes Espíritos, que, em vida, marcaram indelevelmente a nossa história, nos mais diversos segmentos da cultura humana.

Entre estes, podemos citar Delphine de Girardin, Alfred de Musset e Alexandre Dumas, escritores franceses; Giocchino Rossini, compositor italiano; Charles Fourier, filósofo e economista francês; Blaise Pascal, matemático, físico, filósofo e escritor francês; Paracelso, alquimista e médico suíço, entre vários outros.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

OS FESTEJOS NATALINOS

Já muito se falou sobre o Natal. E tão cedo não se esgotará o assunto. Alguns analistas, numa ótica algo pessimista, vêem apenas o apelo comercial, forte e crescente, que envolve as festas, e a preocupação dominante em boa parte dos cristãos com os comes e bebes.
Numa linha de raciocínio um tanto extremada, há até quem acrescente que tais comemorações seriam importantes quando se evitasse tais práticas profanas e houvesse somente profunda reflexão sobre a “boa nova” anunciada por Jesus Cristo, e que esta persistisse por todos os meses do ano.

sábado, 29 de agosto de 2020

29 AGOSTO 2020: 189 ANOS DO NASCIMENTO DE BEZERRA DE MENEZES

29 AGOSTO 2020: 189 ANOS DO NASCIMENTO DE BEZERRA DE MENEZES
Osvaldo Ourives
A  mensagem   mediúnica  “O  Futuro  do  Espiritismo”, publicada  na 2ª Parte do livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, afirma no seu início:
“O Espiritismo foi chamado a desempenhar imenso papel na Terra”.

Na resposta à Questão 627, de “O Livro dos Espíritos”, também de Kardec, os Espíritos Superiores registram:
“Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou”.

O Espiritismo, fruto do trabalho inefável da Espiritualidade Superior com o apoio indispensável dos encarnados, veio resgatar as lições e a ética do Cristo das ruínas em que foram sepultadas pelas conveniências e paixões humanas, disponibilizando aos seus interessados os recursos necessários à regeneração da humanidade terrestre.

A conquista da referida regeneração será o resultado do esforço solidário incessante e espontâneo de encarnados e desencarnados cônscios do seu alcance, através de ensinamentos e exemplificações da prática verdadeira das leis morais divinas.


O Espiritismo tendo surgido na França a partir de 18 de abril de 1857 necessitou, para sua consolidação e divulgação, do apoio de pessoas em muitos outros países, reencarnadas para tal missão.

Em 29 de agosto de 1831 nasce no Ceará Adolfo Bezerra de Menezes que, conforme ressalta Humberto de Campos no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, veio à terra com a tarefa de trabalhar para que a Doutrina Espírita, então nascente,  pudesse criar raízes no solo pátrio e frutificar.

Foi realmente notável, magnífica e extraordinária a missão desse homem junto ao Espiritismo que, possivelmente, não teria atingido o seu estágio atual sem o seu precioso concurso.
Tendo concluído o estudo básico na sua terra natal, aos 20 anos incompletos o rapaz Bezerra de Menezes deixa o Nordeste e transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estudou Medicina, carreira da sua vocação, concluindo o curso em 1856.

Casa-se em 1858 com D. Maria Cândida de Lacerda, a qual desencarna cinco anos após. Volta a casar-se em 1865.

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes foi renomado médico, atuou na política, sendo eleito várias vezes Vereador e Deputado. Foi também escritor, jornalista e bem sucedido empresário na área da construção de ferrovias.

Em 1875 o Dr. Carlos Travassos, seu colega, oferece-lhe um exemplar de “O Livro dos Espíritos”, que traduziu e publicou. Da leitura desse livro e com uma cura que obteve através de prescrição mediúnica o preclaro Dr. Bezerra torna-se espírita confesso, tendo em 16 de agosto de 1886, no auditório da Guarda Velha no Rio de Janeiro, diante de um público de duas mil pessoas, feito a sua adesão ao Espiritismo.

A partir daí o Espiritismo não foi mais o mesmo. Pela ação benfazeja desse eminente homem público os espíritas se unem, estabelecem estudos metódicos, a Doutrina é defendida na imprensa escrita.

Sob o pseudônimo de Max, Dr. Bezerra de Menezes divulgou e defendeu de acusações o Espiritismo, durante todo o período de novembro de 1886 a dezembro de 1893, de forma ininterrupta, no jornal “O Paíz”, dirigido pelo Senador Quintino Bocaiúva.

sábado, 11 de abril de 2020

O Livro dos Espíritos: 163 anos iluminando consciências!

O Livro dos Espíritos: 163 anos iluminando consciências!

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, foi publicado em 18 de abril de 1857, em Paris, França, e com ele e as obras que o sucedem, do mesmo autor, surge na Terra o Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus há 2000 anos.

Em artigo publicado no Courrier de Paris sobre esse livro, em 11 de julho de 1857, o Sr. G. du Chalard diz, entre várias outras coisas:

“O Livro dos Espíritos do senhor Allan Kardec é uma página nova do grande livro do Infinito, e estamos persuadidos de que se colocará um marcador nessa página. Ficaríamos desolados se cressem que fazemos, aqui, um reclamo bibliográfico; se pudéssemos supor que assim fora, quebraríamos nossa pena imediatamente. Não conhecemos, de modo algum, o autor, mas, confessamos francamente que ficaríamos felizes em conhecê-lo. Aquele que escreveu a introdução, colocado no cabeçalho de O Livro dos Espíritos, deve ter a alma aberta a todos os nobres sentimentos.
.....................................

A todos os deserdados da Terra, a todos aqueles que caminham ou que caem, molhando com suas lágrimas a poeira do caminho, diremos: lede O Livro dos Espíritos, isso vos tornará mais fortes. Aos felizes, também, aqueles que não encontram, em seu caminho, senão aclamações da multidão ou os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o, ele vos tornará melhores”.

Sublime e profunda verdade exposta pelo Sr. G. du Charlard. A citada obra vem, há 162 anos, iluminando consciências, em especial daqueles que não se satisfazem com os conceitos emitidos pela fé cega, em grande parte contrária aos pressupostos científicos.

O Livro dos Espíritos proporciona, àquele que o compulsa e imerge no seu caudal de ensinamentos, as verdades que libertam. Através do seu estudo obtém o homem conhecimento acerca da sua origem, da sua natureza e destinação, bem assim passa a compreender melhor as razões da dor e do sofrimento. O grande pensador romano Sêneca dizia: “Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável”. Os ensinamentos espíritas são comparáveis a faróis norteadores, pois clareiam a nossa estrada e nos remetem, de forma segura, em direção a Deus. Internalizando-os, sabemos que fomos destinados ao aprisco divino e teremos o sopro dos bons espíritos favorecendo-nos a caminhada.

PALESTRA DE DIVALDO FRANCO EM 09.04.2020


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

187 ANOS DO NASCIMENTO DE BEZERRA DE MENEZES

Osvaldo Ourives
bezerra

A  mensagem  mediúnica  “O  Futuro do Espiritismo”, publicada  na  2ª Parte do livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, afirma no seu início:
“O Espiritismo foi chamado a desempenhar imenso papel na Terra”.

Na resposta à Questão 627, de “O Livro dos Espíritos”, também de Kardec, os Espíritos Superiores registram:
“Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou”.

O Espiritismo, fruto do trabalho inefável da Espiritualidade Superior, com o apoio indispensável dos encarnados, veio resgatar as lições e a ética do Cristo das ruínas em que foram sepultadas pelas conveniências e paixões humanas, disponibilizando aos seus interessados os recursos necessários à regeneração da humanidade terrestre.

terça-feira, 10 de abril de 2018

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

NASCIMENTO DE ALLAN KARDEC: 03 DE OUTUBRO DE 1804

O dia 03 de outubro é profundamente relevante para os espíritas. Nesta mesma data, no ano de 1804, em Lyon, França, às 19 horas, nasceu aquele que, 51 anos depois, começaria a receber dos Espíritos Superiores o conjunto dos ensinamentos que compõem o Espiritismo, para organizá-los e dar-lhes publicidade na forma de livros.

Referimo-nos a Hippolyte Léon Denizard Rivail que, de forma magistral e intimorata, dando o melhor de si, aplicando os seus grandiosos e reconhecidos recursos morais e intelectuais, cumpriu com fidelidade a abençoada missão de disponibilizar aos contemporâneos e à posteridade a abençoada, eminentemente esclarecedora e consoladora Doutrina Espírita, sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Com essa majestosa tarefa Hippolyte Rivail foi valiosíssimo agente superior que permitiu fosse cumprida uma promessa do Cristo de dois mil anos atrás. O Cristo prometera (JO 14:15 a 17 e 26) que o Pai Celeste, por solicitação sua, enviaria outro Consolador para ensinar todas as coisas e fazer lembrar o que Ele havia ensinado.

A humanidade, daquela parte até o século XIX, evoluiu, conquistando o ensejo de receber aqueles ensinamentos que Jesus não pode transmitir e, no mesmo período, também, os ensinamentos crísticos originais foram deturpados, perdendo sua força libertadora junto à humanidade. Basta se veja que a instrução cristã de que a conquista da vida eterna depende necessariamente da prática pura e incondicional da caridade (Lc 10:25 a 37) foi substituída pelo culto externo, pela “salvação” adquirida a peso de ouro e de moedas.

Não é preciso ser muito inteligente para ter tal percepção, a não ser que se queira tapar o sol com uma peneira. A História Geral é rica de informações sobre o que escrevemos. Quem pode a esta altura negar a venda de indulgências? Ou os morticínios em nome de Deus perpetrados pelos inquisidores? Ou as vultosas cobranças pecuniárias em troca dos benefícios celestes nos templos ditos de oração e louvor?

domingo, 5 de julho de 2015

QUANDO...

Rubens Costa Romanelli

Filho meu!

QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;

QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;