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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Livre Arbítrio e Casamento

À luz da Doutrina Espírita, Deus não atua diretamente sobre nós para determinar o que devemos fazer ou deixar de fazer. Deus administra o universo através de leis que Ele criou, perfeitas e imutáveis. Tal como o mundo material se subordina às leis físicas, como gravidade, atração, coesão, entre tantas outras, nós humanos, espíritos encarnados ou desencarnados, também estamos submetidos a leis morais que regulam o mecanismo da evolução espiritual, que são estas: Adoração, Trabalho, Reprodução, Destruição, Conservação, Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade, e de Justiça, Amor e Caridade (3ª Parte do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec).

A Lei de Liberdade referida nos diz que todos somos dotados de livre arbítrio, que é a faculdade de determinarmos a nossa própria conduta. Temos a liberdade de agir desta ou daquela forma, entretanto, inevitavelmente, somos responsáveis pelos nossos atos.

Tal lei exige que respeitemos sempre o livre arbítrio, a forma de pensar e de agir do outro, da mesma forma que desejamos ser acatados nesses mesmos procederes. Qualquer interferência indébita nossa na esfera da liberdade alheia trará graves conseqüências no futuro, nesta ou em outras vidas corpóreas.

No âmbito matrimonial, a continuidade do casamento requer dos consortes esforço constante de compreensão mútua, aceitação e entendimento. Qualquer imposição na esfera do comportamento pode gerar desunião, colocando em risco programas reencarnatórios valiosos para o crescimento espiritual do casal e dos filhos, programas que sempre demandam trabalho e dedicação dos instrutores espirituais.

Se duas pessoas livres, sem impedimentos legais, desejam a união conjugal e outrem se interpõe para impedir, estará infringindo as leis divinas, o que lhe acarretará funestas conseqüências. O mesmo acontecerá se se impuser a união entre dois seres quando um deles não quer.

Ainda quando duas pessoas se queiram e obstáculos insuperáveis impeçam a união, será importante entender que não se deve entrar em desespero ou em revolta, porque o amor verdadeiro, sem vícios, jamais se extingue. Muito pelo contrário, quanto mais o tempo passa mais ele se firma, se fortalece e, mais tarde, nesta ou em outra etapa reencarnatória, ele será recompensado. Somos imortais e destinados à felicidade plena.
Osvaldo Ourives

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