OBRIGADO PELA VISITA!

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

FEB - Notícias


Cuba é o 2º País em número de Centros Espíritas

A cidade de Bayamo, no extremo leste de Cuba, sediou o 6º. Congresso Espírita Centroamericano e do Caribe e o 27º Congresso Espírita Cubano, de 22 a 24 de abril, tendo como tema central “Pela Unidade e a Educação Mediúnica em Cuba”, em homenagem aos 150 anos de O Livro dos Médiuns. O evento foi  organizado pelos Centros Espíritas de Bayamo, com apoio do Centro Espírita Amor y Caridad Universal (que representa Cuba junto ao CEI), de Havana, da Coordenadoria do Conselho Espírita Internacional para a Centro América e Caribe, e do Departamento para Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista Cubano.

Foi realizado no Teatro de Bayamo, com sua capacidade máxima, que limitou a presença a 675 participantes, mas, outros 300 acompanharam algumas atividades nas montanhas vizinhas de Sierra Maestra. A sra. Heloísa Valdez, do Departamento governamental citado, acompanhou todo o evento, como também representantes governamentais da cidade. O Conselho Espírita Internacional foi representado pelo seu diretor Antonio Cesar Perri de Carvalho e por Edwin Bravo (Guatemala), da Coordenadoria do CEI para a Centroamerica e Caribe, que se reuniram com a sra. Valdez e também proferiram  palestras. O visitante Perri homenageou Chico Xavier,  abordando o tema sobre o ”Impacto da Obra de Chico Xavier”.

Atuaram como expositores: Ciro Labrada Estrada, Lázaro Fumero, Ludin B.Fonseca García, Rev. Juan Ramón de La Paz Cerezo, Silvia Yraola Herrero, Juan Crespo Mulen, Carmem Agramonte, Servando Agramonte, todos de Cuba; Clóvis Portes (Brasil), Manuel De La Cruz (EUA), Patrícia Rodriguez (México) e Maria de La Gracia de Ender (Panamá). Previamente ao evento o representante do CEI manteve reunião com dirigentes do Congresso e da cidade de Bayamo, nas dependências da Sociedad Espírita Más Luz, que completou 100 anos e é a instituição espírita em contínuo funcionamento mais antiga de Cuba.

Também esteve em visita ao busto de Allan Kardec em praça pública, em Havana. É o único busto de Kardec em local público em países hispânicos. Foi confirmado que em Cuba há 535 Sociedades Espíritas registradas junto ao Governo e algumas outras em processo de credenciamento. Assim, Cuba é o 2º país do mundo em quantidade de Centros Espíritas.



Curso de Passe para trabalhadores da FEB

A Área de Assistência Espiritual e Material do Ser Humano da Federação Espírita Brasileira realiza, no dia 30 de abril, a partir das 8h, o Curso de Passe para os trabalhadores da FEB. Com caráter interno, o Curso está com inscrições abertas até 24 de abril e devem ser realizadas diretamente com os coordenadores das Áreas de Estudo (ESDE, EAD, EEM, DIJ). Os inscritos se reunirão no Cenáculo da FEB, no prédio frontal no encontro que se estenderá até 13h.

domingo, 24 de abril de 2011

BBC Brasil - Notícias - Morre aos 84 anos o guru indiano Sathya Sai Baba

O guru indiano Sathya Sai Baba, um dos mais famosos e influentes líderes religiosos do país, morreu neste domingo aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória.

Considerado por seus fiéis a verdadeira encarnação de Deus, Baba havia sido internado no final de março em um hospital de Puttaparthi, no sul da Índia, com complicações respiratórias e renais.
Os ensinamentos de Baba, que traziam um misto de crenças hindus e islâmicas, arrebanharam milhões de seguidores em todo o mundo, incluindo importantes líderes políticos, magnatas, artistas e esportistas.
O guru era conhecido por sua fala macia, por seus robes de um forte tom amarelo-alaranjado e por seu corte de cabelo em um estilo semelhante ao "afro".
Baba também tinha a habilidade de fazer surgir do nada objetos como relógios e anéis, algo que muitos céticos consideravam simplesmente truques baratos.
Reencarnação
Baba nasceu em Puttaparthi em 1926, com o nome de Sathyanarayana Raju. Aos 13 anos, ele disse ser a reencarnação de um líder religioso do século 19, venerado tanto por hindus quanto por muçulmanos, com o mesmo nome que viria a adotar mais tarde.
Ao longo dos anos, os fiéis doaram grandes quantidades de dinheiro à entidade mantida pelo guru. Com isto, a sua cidade natal ganhou uma universidade, um hospital, hotéis e um aeroporto privado, além de um serviço de alimentação para a população mais pobre.
Ao mesmo tempo em que ganhava fama por seu trabalho espiritual e de caridade, Baba também se envolveu em polêmica. Ele sempre recusou pedidos de cientistas, racionalistas e mágicos para testar os seus "milagres" em ambientes controlados.
Além disto, em um documentário produzido pela BBC em 2004, ex-seguidores acusaram o guru de pedofilia e de abuso sexual. Ele nunca foi investigado ou condenado devido a estas alegações.
Homenagens
Milhares de devotos já se reúnem em Puttaparthi, onde o funeral deve ocorrer na quarta-feira. Cerca de 6 mil policiais foram deslocados à cidade para garantir a segurança, enquanto barricadas foram erguidas em frente ao hospital onde Baba morreu.
O hospital afirmou que o corpo do guru poderá ser visto pelo público entre segunda e terça-feira, antes do funeral, e pediu que os seguidores não corram até o local, para evitar tumultos.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse que a morte de Baba era uma "perda irreparável".
"Ele era um líder espiritual que inspirou milhões de pessoas a levar uma vida moral e significativa, mesmo quando elas seguiam a religião de sua própria escolha", afirmou o premiê.
Várias personalidades indianas, como políticos, astros de cinema de "Bollywood" e jogadores de críquete, já manifestaram seu pesar pela morte do guru em mídias sociais, como o serviço de microblogging Twitter.

terça-feira, 19 de abril de 2011

LIVRO DOS ESPÍRITOS: 154 ANOS HOJE, 18 DE ABRIL DE 2011!

A 1ª edição de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, foi lançada em 18 de abril de 1857,  num sábado  de primavera, pelo E. Dentu, Palais Royal, Galérie D’orléans, 13, PARIS, França.

Com o advento do referido livro surge em nosso Planeta a primeira obra da Doutrina Espírita, a qual, há 154 anos, vem iluminando consciências, em especial daqueles que não se satisfazem com os conceitos emitidos pela fé cega, em grande parte contrários aos pressupostos científicos.

Fundamentando-se em princípios consistentes, lógicos, sensatos, o Espiritismo encara a razão frente a frente sem os laivos do temor, porque propõe aos seus adeptos uma fé raciocinada, sem imposição e orienta que, para ser aceito, deve ser examinado com liberdade, compreendido e submetido ao crivo da razão, inegavelmente uma  das mais importantes  faculdades do ser humano.

Desde o seu início, a Doutrina Espírita vem sustentando que Fé e Ciência devem andar juntas, para que ambas possam nos oferecer uma cosmovisão mais justa: a Ciência revelando leis do mundo físico, e a fé raciocinada revelando as leis do mundo espiritual.

Abrir mão do livre exame, da razão, da curiosidade, das investigações e das conquistas da Ciência, para a aceitação cega de colocações absurdas e equivocadas, e até já negadas, contraditadas repetidas vezes pelos rigorosos processos da pesquisa científica,  é abdicar-se  da  própria liberdade, do ensejo de aprender,  de melhor interagir com  outras pessoas, que são, às  vezes, discriminados só porque  não compartilham certas crenças.

O Espiritismo, tendo por regra o apreço a todas as crenças, está disponível ao livre exame. Afirmar ser ele isso ou aquilo sem conhecê-lo, é demonstrar flagrante ignorância ou má-fé!
Osvaldo Ourives

segunda-feira, 11 de abril de 2011

C. E. Caminho da Verdade - Escala de Abril 2011

ESCALA DAS REUNIÕES, PALESTRANTES E DIRIGENTES
MÊS DE ABRIL DE 2011
  • SEGUNDAS-FEIRAS
DOUTRINÁRIAS - TEMA CENTRAL: MEDIUNIDADE - 19H30/20H30
04 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: CAPÍTULO III - COEM
        Dirigente: Nilton Quinteiro
11 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: CAPÍTULO III - COEM
        Dirigente: Hoel Félix
18 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: A MEDIUNINIDADE E O “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
        Dirigente: Rubem Tacci
25 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: CAPÍTULO IV - COEM
        Dirigente: Júlio César
PASSES E REUNIÃO DE ESTUDO E EDUCAÇÃO DA MEDIUNIDADE (Privativa):  20H30             
  • TERÇAS-FEIRAS
ATENDIMENTO FRATERNO: 18H/19H20
REUNIÕES DOUTRINÁRIAS: 19H30/20H30
05 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS 
        Dirigente: Nilton Quinteiro
12 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        TemaPLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
        Dirigente: Letícia Novaes
19 – Palestrante: Osvaldo Ourives
        Tema: 154 ANOS DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
        Dirigente: Júlio César
26 – Palestrante: Osvaldo Ourives       
        Tema: COMUNICABILIDADES DOS ESPÍRITOS E O ENSINO MORAL DO CRISTO
        Dirigente: Avanete      
PASSES E DESOBSESSÃO:  20H30                
  • QUARTAS-FEIRAS
REUNIÕES DE IRRADIAÇÃO E PRECE: 18H/19H15
REUNIÕES DOUTRINÁRIAS - TEMAS DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - 19H30/20H30
06 – Palestrante: Hoel Félix
        Tema: BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS (CAPÍTULO X – ESE)
        Dirigente: Júlio César
13 – Palestrante: Letícia Novaes
        Tema: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO (CAPÍTULO XI - ESE)          
         Dirigente: Avanete
20 – Palestrante: Rubens Tacci
        Tema: AMAI OS VOSSOS INIMIGOS (CAPÍTULO XII - ESE)          
         Dirigente: Tatiana Tereza
27 – Palestrante: Clécio Teixeira
        Tema: NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA (CAP. XIII – ESE)
         Dirigente: Letícia Novaes
PASSES:  20H30
  • QUINTAS E SEXTAS-FEIRA
ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA: A PARTIR DAS 19H

domingo, 10 de abril de 2011

"A Face Oculta das Religiões" e a coragem do seu autor

Estudos Bíblicos - Refutação

Estudos Bíblicos - Refutação
Paulo da Silva Neto Sobrinho

As Irmãs siamesas na Ótica Espírita

As Irmãs Siamesas na Ótica Espírita
Paulo da Silva Neto Sobrinho

As Diferenças entre Espiritismo e Cristianismo

A Controvérsia sobre a Reencarnação

A Controvérsia sobre a reencarnação
Paulo da Silva Neto Sobrinho

Espiritsmo x Cristianismo

Espiritismo x Cristianismo
Paulo da Silva Neto Sobrinho

O Mundo que Encontrei - Luiz Sérgio de Carvalho

O Mundo que Encontrei

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nova Atividade do C. E. Caminho da Verdade

O Centro Espírita Caminho da Verdade, desde 11 de fevereiro deste ano, vem distribuindo sopa a irmãos carentes todas as sextas-feiras, a partir das 17h, na sua sede.


O número de pessoas beneficiadas atualmente é de oitenta. Segundo a sua Diretoria,  a  meta  é  estender  o  benefício  a 
mais necessitados e a mais dias na semana, ou seja de segunda a sexta-feira.



A instituição agradece a todos que, com sua ajuda financeira, doação de víveres ou atuação na cozinha e sala de refeição, vêm  tornando  possível  a  manutenção  do  Sopão,  como  já  
é conhecido.


Todos os colaboradores, freqüentadores e interessados que ainda não participam da nova tarefa estão convidados. Com a sua valiosa e indispensável ajuda a meta prevista será alcançada.          
         Que Jesus abençoe a todos!



quarta-feira, 6 de abril de 2011

O C. E. Caminho da Verdade Convoca Colaboradores

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DOS COLABORADORES

Pelo presente edital convocamos todos os colaboradores e demais interessados para o curso de reciclagem de ATENDIMENTO FRATERNO, PASSE E DOUTRINAÇÃO, que ocorrerá nesta casa no dia 10 de abril próximo, das 09h às 15h30, visando o aperfeiçoamento do Atendimento Fraterno realizado por esta instituição às terças-feiras.

Em razão da importância do evento, torna-se obrigatória a presença dos tarefeiros que exercem atividades no Atendimento fraterno, no Passe e na Desobsessão.

Seabra, 01 de Abril de 2011.


Museu das Almas do Purgatório

Museu das Almas do Purgatório

A Verdadeira Cura do Ser

A Medicina Psicossomática vem informando que uma grande gama de doenças que nos acometem são induzidas pelas nossas emoções descontroladas, orientando-nos, a partir disso, a uma tomada de posição para a busca de um equilíbrio e reversão do problema.

A Doutrina Espírita, indo mais longe, ensina-nos que a causa profunda das nossas doenças é moral, radicando-se, portanto, no espírito imortal, e que os procedimentos humanos de cura, conquanto louváveis no seu objetivo, são apenas paliativos, uma vez que a cura definitiva depende de um verdadeiro saneamento espiritual, no sentido da erradicação das imperfeições morais.

Se o descontrole emocional incontido, havido numa encarnação, pode produzir doenças, o conjunto das tensões emocionais de várias encarnações e não sufocadas com o autocontrole gera doenças físicas e psicológicas, que o melhor médico e o mais eficiente psicólogo só poderão mitigar, mas não curar. Isto porque a cura definitiva ocorre na instância espiritual, através do autoconhecimento e do esforço diuturno de combate às más tendências

O conhecimento de si mesmo, defendido por Sócrates e consagrado por Santo Agostinho, é apresentado pelo Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na sua questão 919, como o recurso mais eficaz para o homem estabelecer a sua reforma íntima, o seu equilíbrio moral, equilíbrio este que refletirá necessariamente na sua saúde física e espiritual.

A mente está na base desse autoconhecimento. Pela lei de afinidade mental, os pensamentos de mesmo padrão vibratório se unem, os desiguais se afastam. Os pensamentos pessimistas já produzem mal-estar e desconforto ao seu emissor. Se eles atraem, por seu turno, pensamentos da mesma natureza, a situação do emissor fica então pior. A permanência do quadro pode gerar enfermidades da mais simples às mais graves.

A mudança da qualidade dos pensamentos no sentido de afastar os prejudiciais e atrair os positivos e otimistas, é um processo inicial de busca de cura definitiva.

Desse processo devem fazer parte:

ü esperança de melhores dias;
ü conformação ante reveses irreversíveis;
ü amor incondicional a todos;
ü caridade;
ü compreensão;
ü tolerância;
ü humildade;
ü atitude de perdão, ao invés de ódio, ressentimentos ou vingança;
ü confiança em si mesmo, como espírito imortal;
ü confiança em Deus, como Pai de misericórdia infinita e soberana bondade;

O Espiritismo, através das suas obras básicas, publicadas por Allan Kardec, coloca a reforma intima como meta da criatura para atingimento da perfeição moral e, consequentemente, da felicidade plena. Atingida a meta, alcançada a cura definitiva. Mas o Espiritismo não a apresenta como hipótese, mas como verdade incontestável revelada pelos Espíritos Superiores e que se respalda nos ensinos morais de Jesus.
Osvaldo Ourives

Livre Arbítrio e Casamento

À luz da Doutrina Espírita, Deus não atua diretamente sobre nós para determinar o que devemos fazer ou deixar de fazer. Deus administra o universo através de leis que Ele criou, perfeitas e imutáveis. Tal como o mundo material se subordina às leis físicas, como gravidade, atração, coesão, entre tantas outras, nós humanos, espíritos encarnados ou desencarnados, também estamos submetidos a leis morais que regulam o mecanismo da evolução espiritual, que são estas: Adoração, Trabalho, Reprodução, Destruição, Conservação, Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade, e de Justiça, Amor e Caridade (3ª Parte do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec).

A Lei de Liberdade referida nos diz que todos somos dotados de livre arbítrio, que é a faculdade de determinarmos a nossa própria conduta. Temos a liberdade de agir desta ou daquela forma, entretanto, inevitavelmente, somos responsáveis pelos nossos atos.

Tal lei exige que respeitemos sempre o livre arbítrio, a forma de pensar e de agir do outro, da mesma forma que desejamos ser acatados nesses mesmos procederes. Qualquer interferência indébita nossa na esfera da liberdade alheia trará graves conseqüências no futuro, nesta ou em outras vidas corpóreas.

No âmbito matrimonial, a continuidade do casamento requer dos consortes esforço constante de compreensão mútua, aceitação e entendimento. Qualquer imposição na esfera do comportamento pode gerar desunião, colocando em risco programas reencarnatórios valiosos para o crescimento espiritual do casal e dos filhos, programas que sempre demandam trabalho e dedicação dos instrutores espirituais.

Se duas pessoas livres, sem impedimentos legais, desejam a união conjugal e outrem se interpõe para impedir, estará infringindo as leis divinas, o que lhe acarretará funestas conseqüências. O mesmo acontecerá se se impuser a união entre dois seres quando um deles não quer.

Ainda quando duas pessoas se queiram e obstáculos insuperáveis impeçam a união, será importante entender que não se deve entrar em desespero ou em revolta, porque o amor verdadeiro, sem vícios, jamais se extingue. Muito pelo contrário, quanto mais o tempo passa mais ele se firma, se fortalece e, mais tarde, nesta ou em outra etapa reencarnatória, ele será recompensado. Somos imortais e destinados à felicidade plena.
Osvaldo Ourives

Romances Mediúnicos

A exemplo do que ocorre com os romances dos encarnados, em que os seus autores possuem ilimitada liberdade para sua elaboração, os romances mediúnicos podem versar sobre fatos verídicos, fatos fictícios ou mesmo sobre as duas situações simultaneamente, porque, na verdade, o que importa nesse tipo de literatura é a mensagem que é veiculada, promovendo esclarecimento e consolação.


Vale lembrar que as parábolas, preciosos recursos ilustrativos que enriquecem a oratória, e que foram utilizadas no passado pelos grandes mestres, inclusive por Jesus, apesar de abordarem situações comuns do dia-a-dia, não correspondiam literalmente a um fato verdadeiro, entretanto traziam subjacentemente lições da mais alta relevância e sublimidade.


Não pretendemos afirmar com isso que tal literatura deva conter erros doutrinários, muito pelo contrário. Queremos deixar claro que, a exemplo das parábolas cujo teor é literalmente exagerado, guardadas as devidas relações, o autor espiritual pode basear em fatos fictícios, mas possíveis, para ilustrar o verdadeiro ensino da Doutrina Espírita.


Mas se algumas dessas obras veiculam erros doutrinários, dispomos de um recurso infalível que nos permite evitar sejamos vítimas desses equívocos. Este recurso é a assimilação da Doutrina Espírita, alcançável pelo estudo aprofundado das suas obras básicas e complementares. Tal conhecimento credencia-nos a fazer um exame racional de tais romances sob o crivo da Doutrina, sem risco, portanto, de sermos enganados.
Osvaldo Ourives

Sobre os Sonhos

Psicólogos e psicanalistas ensinam que o sonho é produto do inconsciente, manifestando-se em linguagem simbólica, podendo conter informações preciosas para o reequilíbrio da pessoa, daí a necessidade de se descobrir o seu verdadeiro sentido.
A Doutrina Espírita acrescenta a isso que os sonhos podem também ser produto de lembranças relacionadas com as experiências que o espírito encarnado vive em estado de emancipação parcial, isto é, fora do corpo.
Nas perguntas 400 a 412, Cap. VIII, 2ª Parte, O Livro dos Espíritos trata deste assunto de forma simples e esclarecedora.
Quando repousamos, emancipamo-nos (afastamo-nos) parcialmente do corpo físico e, nesse estado, acessamos o mundo espiritual, quando então podemos vivenciar diversas situações.
Nesse estado de emancipação o espírito pode:
ü rever situações do passado, relacionadas com encarnações anteriores;
ü vislumbrar, dependendo da sua evolução, situações futuras;
ü captar situações atuais, mas que estão ocorrendo em lugares distantes;
ü entrar em colóquio com outros espíritos, que lhe transmitem avisos;
ü visitar instâncias do mundo espiritual e do mundo físico,
ü e pode, também, ruminar problemas e conflitos que o preocupam no momento, entre muitas outras possibilidades.
O que é vivenciado durante a emancipação parcial não é, via de regra, relembrado integralmente quando se acorda. Isso porque o denso corpo físico impede ao espírito que a ele retorna, vibrar na mesma freqüência de quando emancipado. Tal fator obstrui as recordações das experiências em emancipação. Daí o sonho proporcionar lembranças fragmentárias e parecer, muitas vezes, coisa absurda.
O conhecimento da Doutrina Espírita é de grande utilidade para a compreensão de muitas das vivências oníricas.
Excepcionalmente, algumas pessoas podem se emancipar conscientemente, guardando, por isso mesmo, lembrança plena das percepções obtidas fora do corpo. Tal faculdade pode ser mediúnica ou anímica. No primeiro caso, depende da participação de um desencarnado na provocação do fenômeno. Já no segundo, depende só da pessoa.
A emancipação parcial consciente é designada por Desdobramento, Projeção da consciência, Viagem astral, ou Experiência fora do corpo, que é objeto de estudo da Parapsicologia.
Nos EUA sobressai, por exemplo, o paranormal, Robert A. Monroe, muito famoso por provocar em si mesmo a emancipação consciente, chamada, em inglês, Out-of-body-experience (sigla OOBE), de acordo com as informações e pesquisas contidas no seu livro Viagens Fora do Corpo, editado no Brasil pela Record.
Aqui no Brasil, o Dr. Waldo Vieira vem divulgando fartas informações sobre a matéria, sendo Projeções da Consciência – Diário de Experiências Fora do Corpo, publicado pelo Instituto de Projeciologia e Conscienciologia, um dos seus livros.
Na literatura espírita sobre o assunto podemos citar a obra Devassando o Invisível, da Médium Yvone A. Pereira, da Editora FEB. Vários outros livros espíritas fazem referências sobre o assunto, sobretudo os de fonte mediúnica.
Vale ressaltar que, para os espiritualistas do velho Oriente, dita área das possibilidades do espírito nunca foi novidade.
Osvaldo Ourives

A Força Irresistível da Morte


A morte é um acontecimento líquido e certo em nossas vidas. Quando ela nos sobrevém, arrasta-nos da forma como estamos no momento, não importando a idade, a raça, a religião, a condição social, o estado civil, ou o ter ou não ter filhos.

E não há, à luz da Doutrina Espírita, nenhuma injustiça nesse processo, pois tudo que acontece na face da Terra e em todo o Cosmo obedece às imutáveis e eternas leis divinas.

Os nascimentos não ocorrem ao acaso, obedece a padrões justos. A nossa evolução necessita irrecorrivelmente das existências físicas. Por trás desses eventos, preciosos para uns e indesejáveis para outros, existe um imenso trabalho da espiritualidade, mal percebido pelos encarnados. Planejamentos são realizados, atendendo-se às necessidades de cada reencarnante, em que é estabelecido previamente o tempo de vida, entre várias outras condições.

Cerca de dezoito a vinte bilhões de espíritos errantes ligados à Terra precisam reencarnar para implementar a sua evolução. Como somos sete bilhões de encarnados, quer dizer, como só existem sete bilhões de “vagas” no Planeta, então tem que haver critérios norteadores do processo reencarnatório, em que são rigorosamente observados o merecimento e a necessidade, sem privilégios, sem os “fura-filas” tão comuns na cultura terrestre.

Assim, a reencarnação é uma oportunidade abençoada que requer valorização e respeito. Infelizmente não é o que se observa na Terra. Por orgulho, egoísmo, vaidade e ambição, por vícios materiais incontidos, agredimos o nosso corpo, antecipando-lhe a morte, ou agredimos o próximo, tirando-lhe muitas vezes a vida, quando não o impedimos de renascer pelo aborticídio voluntário.

Na Lei de Destruição, conforme O Livro do Espíritos (Questão 728), de Allan Kardec, os Espíritos superiores ensinam:

“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”

Logo em seguida (Questão 729) os mesmos espíritos acrescentam que a Natureza cerca os seres de meios de preservação e conservação “a fim de que a destruição não se dê antes de tempo”

“Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre. Tal é a Lei”. Frase inscrita na sepultura de Allan Kardec, no Cemitério Père Lachaise, Paris, França, que, em poucas palavras, resume a lei da Pluralidade das Existências que impulsiona o espírito à perfeição maior a que pode chegar.

O nascer, o viver, o morrer e o renascer fazem parte das nossas necessidades evolutivas.

Não resta dúvida de que a morte, sobretudo dos entes queridos, dói profundamente no homem, porém isso faz parte da sua imperfeição. A morte, segundo a Questão 934 do livro citado, é legítima causa de dor e “representa uma prova, uma expiação”, mas que temos uma consolação que é a oportunidade de entrarmos em contato com os amigos desencarnados pelos meios que estão ao nosso alcance, que é a comunicação mediúnica.

Mas jamais o desespero e a revolta devem ocupar qualquer espaço no homem frente à morte. Por quê? Porque o que se desintegra com a morte é a nossa parte perecível, que é corpo físico. A nossa essência, que é o espírito, esta é inextinguível, é imortal. A inteligência, os sentimentos, as emoções, a criatividade são atributos do espírito, não, do corpo. Assim, o espírito mantém a sua individualidade, não perde jamais as suas conquistas. Dessa forma o seu amor pelos que ficam permanecerá e, por isso mesmo, buscarão reencontros, que se darão no mundo espiritual ou aqui na Terra.

Prantear o desencarnado, sim, é natural. Mas desespero, jamais. Não vertemos lágrimas sentidas quando um filho se ausenta por meses ou anos em atividade de estudo ou trabalho? Mas não nos revoltamos nesse caso, porque temos a certeza do reencontro. É bem isso o que nos oferece o Espiritismo, quando enfrentamos a morte, a certeza irrecusável do reencontro com os que nos antecipam a partida.

O Espiritismo proporciona-nos a convicção plena de que a morte física não separa definitivamente os seres. Os mecanismos divinos que gerenciam a evolução das criaturas providenciarão reencontros na pátria espiritual, pelo desencarne e pela emancipação parcial da alma, ou na Terra, pela reencarnação, ou muito antes disso, quando possível, através de uma mediunidade redentora como a de Chico Xavier.
Osvaldo Ourives

Os Erros do Passado

A São Jerônimo (347-419), tradutor da Bíblia (Vulgata Latina), é atribuída a expressão latina “Errare humanum est”, ou seja, errar é humano. Dizem que todas as vezes que usava essa máxima em suas obras, ele acrescentava: “...e é sábio reconhecer o erro”. (Dicionário de Máximas e Expressões em Latim – Christa Pöppelmann - Ed. Escala).

Errar, todos erramos. Na verdade as conquistas humanas, das menores às maiores, sempre foram construídas sobre erros e tentativas de acerto.

Os erros de hoje ensinam-nos a firmar nossos passos amanhã e a orientar, pelo exemplo, os passos de outrem.

Da mesma forma que pensar nas coisas boas que nos ocorreram nos proporciona alegrias, a lembrança dos dissabores renova as emoções que lhe estão associadas. Assim, prender-se ao passado é perder a oportunidade de construção de um porvir melhor, é sofrer duas vezes como diz o vulgo.

À luz do Espiritismo, somos todos viajores do curso do tempo e, inevitavelmente, atingiremos o porto seguro da perfeição, quando então seremos felizes plenamente. Mas, para tanto, devemos buscar sempre o melhor para nós, o que nos edifique, que nos aumente a auto-estima, que nos promova o bem-estar. O que passou é passado, já não se o pode alterar, porém constitui-se num tijolo importante para as construções do futuro.

Se passamos a pensar de forma correta, ajustados aos objetivos legítimos da existência humana, ou seja, se agimos de acordo com os propósitos humanos com que Deus nos criou, enchemo-nos de esperança, de otimismo e passamos a multiplicar os momentos de paz e contentamento, mesmo ante as adversidades da vida.

A Doutrina Espírita disponibiliza conhecimento que nos permite compreender a sublime oportunidade de existir, explicando nossa origem, nossa natureza, nossa futuro, as causas das dores e sofrimentos, de uma forma clara, lógica e acessível. Passamos, então, a partir daí, a entender que Deus jamais nos abandona à própria sorte, pois sempre nos ampara, sempre busca sustentar-nos nos momentos difíceis.

Às vezes estamos tão preocupados com os bens materiais e com os prazeres do mundo que não atentamos para essa Presença amiga, carinhosa, paternal sempre ao nosso lado, pronta para auxiliar-nos, esperando apenas que, pelo menos, lhe estendamos as mãos pela oração, pelo pensamento, pela confiança no seu amor infinito. Quando assim agimos, Ele imediatamente nos oferece os recursos inestimáveis de abrandamento dos sofrimentos que, na realidade, infligimos a nós mesmos, impelidos pela lei de ação e reação.

Marchemos para frente cheios de esperança e certeza de uma vida melhor. Construamos um futuro venturoso com as atitudes positivas e otimistas de hoje, conscientes de que se o Pai Celeste mais não faz em nosso benefício, não é porque Ele não queira e não possa, é porque não nos sintonizamos com Ele no dia a dia através da oração, nem buscamos fazer a nossa parte, amando o próximo como amamos a nós mesmos.
Osvaldo Ourives

Quaresma e Jejum no Espiritismo

Um amigo escreveu-nos, perguntando como nós espíritas nos comportamos no período de Quaresma, se também fazemos jejum como fazem algumas religiões.

O profundo respeito pelas religiões integra as diretrizes doutrinárias do Espiritismo, o que está de acordo com as disposições da nossa Constituição Federal. Com isto deixamos claro que vamos expor a posição da Doutrina Espírita em face do que nos foi perguntado, sem quaisquer laivos de críticas a esta ou aquela religião.

Quaresma é o período de 40 dias que vai da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa, sem inclusão dos domingos na contagem. Os religiosos que a reverenciam, católicos e anglicanos, praticam o jejum de carne no primeiro dia e na sexta-feira da paixão.

Segundo o dicionário de Aurélio os 40 dias são dedicados a penitências. O Site Wikipédia informa que, essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os religiosos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

O Espiritismo possui uma estrutura doutrinária própria, assenta-se num conjunto de princípios fundamentais e está exposto nas suas obras básicas e complementares. A sua prática não admite rituais, paramentos, ou utilização de símbolos e imagens. O seu culto é o interno, significando que o seu adepto deve realizar a autotransformação pelo esforço diuturno de domar as más inclinações, de abandonar vícios morais e materiais, adotando como código de conduta as regras morais reveladas por Jesus.

Na parábola do Bom Samaritano (Lc, 10:25-37) Jesus instrui um Doutor da Lei, que lhe pergunta sobre o que fazer para se ganhar a vida eterna. De forma resumida foi esta a resposta do Cristo: para ganhar a vida eterna vá e faça da mesma maneira como fez o Bom Samaritano.

O que fez o Bom Samaritano?

Consta da parábola que o mesmo praticou, por amor verdadeiro ao próximo, a caridade moral e material de maneira incondicional, completa, sem medir esforços, diante de um homem que fora encontrado meio morto, após assaltado e espancado.

Antes da atitude bondosa do Samaritano, um sacerdote e um levita (auxiliar do templo) passaram pelo homem caído e não lhe deram a mínima importância. Por quê? Possivelmente porque já haviam cumprido os deveres diários para com Deus nos rituais do Templo, porque eram insensíveis ante a dor alheia ou porque amar e ajudar o próximo não constituíssem atividades observadas por sua religião.

O Samaritano, homem comum da Samaria, foi justamente quem praticou a Lei Maior: “amar o próximo como a si mesmo”, que, segundo Jesus, é equivalente a “amar a Deus sobre todas as coisas”.

Portanto Jesus propõe que para se alcançar a felicidade e a plenitude da paz o homem deve praticar o amor e a caridade em toda sua extensão, que são antídotos irresistíveis no combate às deficiências morais, como egoísmo, orgulho, vaidade, ódio, ambição, ou por outra, deve fazer jejum (abster-se) desses vícios que são os reais causadores das desgraças da Terra. Este deve ser o sentido verdadeiro de Jejum e, não, o de abster-se da ingestão de carne porque, em outra passagem do Evangelho, Jesus ensina:

“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro. O que sai da boca do homem é que o macula. O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem: porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, as maledicências...” (Mt. 15:1-20).

O esforço de combate às más tendências deve se estender por todos os dias, semanas e meses do ano. “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”. (Allan Kardec, Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XVII, item 4).

Quanto ao consumo de carne, a Doutrina Espírita prescreve que em nosso atual estágio, a carne alimenta a carne, e que o homem tem necessidade de alimentar-se conforme reclame a sua organização (Questão 723, do Livro dos Espíritos), mas sem necessidade de abusar desse direito (Questão 734, Idem).

Entendemos que, com o progresso moral, a humanidade chegará a um ponto em que não terá mais necessidade de alimentar-se dos invólucros carnais dos animais, não só por amor a eles, como porque a tecnologia lhe oferecerá sucedâneos adequados à sua organização física. Alguém inclusive já disse, e com muito acerto, que “o homem não se torna bom porque deixa de comer carne, mas quando ele se torna bom, deixa naturalmente de ingeri-la”.
Osvaldo Ourives