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FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

NASCIMENTO DE ALLAN KARDEC: 03 DE OUTUBRO DE 1804

O dia 03 de outubro é profundamente relevante para os espíritas. Nesta mesma data, no ano de 1804, em Lyon, França, às 19 horas, nasceu aquele que, 51 anos depois, começaria a receber dos Espíritos Superiores o conjunto dos ensinamentos que compõem o Espiritismo, para organizá-los e dar-lhes publicidade na forma de livros.

Referimo-nos a Hippolyte Léon Denizard Rivail que, de forma magistral e intimorata, dando o melhor de si, aplicando os seus grandiosos e reconhecidos recursos morais e intelectuais, cumpriu com fidelidade a abençoada missão de disponibilizar aos contemporâneos e à posteridade a abençoada, eminentemente esclarecedora e consoladora Doutrina Espírita, sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Com essa majestosa tarefa Hippolyte Rivail foi valiosíssimo agente superior que permitiu fosse cumprida uma promessa do Cristo de dois mil anos atrás. O Cristo prometera (JO 14:15 a 17 e 26) que o Pai Celeste, por solicitação sua, enviaria outro Consolador para ensinar todas as coisas e fazer lembrar o que Ele havia ensinado.

A humanidade, daquela parte até o século XIX, evoluiu, conquistando o ensejo de receber aqueles ensinamentos que Jesus não pode transmitir e, no mesmo período, também, os ensinamentos crísticos originais foram deturpados, perdendo sua força libertadora junto à humanidade. Basta se veja que a instrução cristã de que a conquista da vida eterna depende necessariamente da prática pura e incondicional da caridade (Lc 10:25 a 37) foi substituída pelo culto externo, pela “salvação” adquirida a peso de ouro e de moedas.

Não é preciso ser muito inteligente para ter tal percepção, a não ser que se queira tapar o sol com uma peneira. A História Geral é rica de informações sobre o que escrevemos. Quem pode a esta altura negar a venda de indulgências? Ou os morticínios em nome de Deus perpetrados pelos inquisidores? Ou as vultosas cobranças pecuniárias em troca dos benefícios celestes nos templos ditos de oração e louvor?